26.9.07

Pessoa


Fernando Pessoa.
Li o que escreveu.
Sentei em sua mesa em Lisboa.
Ouvi, às vezes entediado, a seus inúmeros admiradores.
Nunca li nada sobre alguém que contigo ficasse no
Curso de sua dor. Nada. Depoimento nenhum, testemunha nenhuma. Valeu-te? Tiveste companhia? Uma copa, um copo, um ouvido que fosse?
Passou em branco, ó pá. Solidão, ora pois. Bem-vinda a não companhia?
Que importam posteridades.